segunda-feira, 2 de novembro de 2009

" Desabafo de Sogra...Parte I "

" Desabafo de Sogra...Parte I "
NOSSA! Precisa de paciência, como eu tive, pra ler tudo, mas dá o que pensar!!!

"Amiga, SOCORRO,desta vez sou eu a desabafar !”
Você me conhece. Sou paciente,compreensiva,me coloco no lugar do outro, sou da paz. Acredito estarmos neste mundo pra viver com responsabilidade e aprender como ser melhores, como seres humanos e espirituais.Você sabe minha história -como sempre evitei fazer julgamentos ou acusações precipitadas. Mas olha,não quero ser santa e tô no meu limite!!"

"Este jeito de não dizer o que penso, pra evitar discussões ( e porque me esforço pra resolver problemas mudando a mim mesma,primeiro), este meu jeito de pensar com meus botões : Calma, isto não é tão importante, vai passar, o que importa mesmo é a harmonia da família, que você ama ! Bem,uma de minhas noras deve ter confundido com qualquer outra coisa e não está dando certo! Ela tá abusando ! "

" Você sabe que trabalho com números e conferência de valores, não? Mesmo que fosse c/ outra coisa, quando ela veio trabalhar na mesma sala( e também meu filho), achei que ia ser bom, por tem alguém jovem pra conversar de vez em quando( alegrar o ambiente, entende?). Não foi isto o que ocorreu. Desde o início, ela colocou um fone no ouvido( pior, quando pendura no ombro, pois aí a gente fica ouvindo a música) e ficava alheia a tudo que pudesse dizer respeito a mim( ou ao sogro)-só conversa com meu filho. Parece ciúmes de sogra, né? Puts! Se alguém me acusar disto levianamente, vou ter que me segurar, pra não socar! Algumas diriam: Sogra é cobra mesmo!(he,he..só brincando um pouco, viu?)"

" Não é isto amiga, juro! Agora sério, nunca tive este problema com as outras noras e torço pra que sejam felizes com os meninos, afinal, não os quero de volta e nunca os perdi, não é? Sempre serão meus filhos e elas, sempre serão a mulher mais importante da vida deles, agora e no futuro. É assim que tem que ser( foi o que eu disse a ela,p/ tranqüiliza-la, quando ela me disse que tinha ciúme de mim, porque meu filho falava muito a meu respeito). Se ele, ficou me citando como exemplo que ela devia seguir, ferrou-me sem o saber, né? Ou será que quis transformar melancia em abóbora? Cá pra nós, foi uma burrada dele. Mas, se foi isto, eu não tenho culpa. Eu a recebi bem, até dava razão pra ela, quando reclamava dele!"

" Um dia , no trabalho, eu disse a ela, com muito jeito que, como adoro música ,e estava ouvindo o som que ela estava escutando, minha mente se distraía e viajava com a música, então queria que ela diminuisse o volume, porque eu estava procurando uma diferença em valores que não conferiam, e não conseguia encontrar. Você sabe, aquele meu jeito de me explicar, pra pessoa não ficar chateada por eu estar interferindo na sua liberdade( depois que ela interferiu na minha). Sou meio covardona, ( não gosto de bater boca). Foi apenas assim, culpando a minha “fraqueza por música e minha mente distraída” que pedi a ela p/ diminuir o som.”

" Bem, ela reclamou. Ficou dias sem falar comigo.Dias depois,em casa, falou novamente no assunto, disse que eu a atrapalhava também ,quando falo números em voz alta. Parecia estar com isto engasgado e me disse coisas como: "você fala muito, disse que eu não devia colocar macarrão pra cozinhar com a água fria, quis me ensinar como usar a máquina,pensa que sabe tudo, ou que vou te respeitar só por causa da sua idade?" Falou de uma orientação que eu quis dar,com bom humor, como daria a minha filha ou outra nora. Pensei que era insegurança, mas eu a elogiava, sempre que podia! Meu filho e ela me disseram uma vez, que ela tinha tido uma “criação” diferente e que em sua casa as pessoas não se conversavam muito, não se cumprimentavam pela manhã, não se diziam boa noite, coisas assim. Tentei coloca-la de baixo da minha asa maternal, por um tempo, mas não deu."

“ Voltando ao escritório – eu não tinha coragem de dizer a ela que conversas, não me atrapalham, eu aguento . Mas música, é difícil! e alem disto, poxa, se fosse pra ouvir música,seria as que eu gosto! (e não no trabalho, né?)”

" Reconheci que eu estava carente por uma filha ou presença feminina pra trocar idéias, e que isto pode ter-lhe parecido simples interferência, quando era desejo de participar. Pedi desculpas. Prometi melhorar, embora esperasse que ela reconhecesse que, falo números em voz muito baixa e o faço só quando uma diferença está dificil de localizar, em meio a conversa e barulho que eles fazem! Acho que foi aí que errei, porque hoje vejo, que ela não tinha maturidade para reconhecer coisa alguma! todos a desculpamos,no início -seu jeito birrento e indiferente a nós. Desculpamos porque amamos o marido dela e queríamos amá-la também. Ela havia brigado com os pais, e queríamos abraça-la em nossa família. Podia ser insegurança, imaturidade e desculpamos. Só que, o tempo passou e vejo nela muita força agora e acho que talvez, este seja seu jeito de conseguir o que quer.Como eu não queria lutar com ela, por terreno nenhum, e para evitar discussões com o filho, deixamos pra lá."

"Depois de ter provocado discussões em casa e eu ter calado o que pude calar( apesar de sua falta de respeito com todos), hoje, ela não só ouve, mas CANTA, todos os dias, o tempo todo e eu tenho que aguentar(meio período que ela trabalha ao meu lado). Quero esclarecer que ela não trabalha pra mim, mas para o marido e pra si. Para meu filho, naturalmente pode parecer que ela só está fazendo o que sempre fez, ouvir música. Eu também adoro música, mas há lugar pra tudo. Quando chega algum homem de fora,ela pára. Só então, ela acha que atrapalha? Eu e ela sabemos que não se trata só disto. Parece que há uma luta entre nós, pra ver quem vai ceder primeiro, a cada vez. Não sei, sinceramente como não percebi antes, que o meu "falar números" NÃO PODERIA tê-la atrapalhado,uma vez que ela está sempre com o fone no ouvido cheio dos sons que ouve no rádio ou das conversas que tem sôbre o trabalho deles."

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